A comunidade esportiva foi surpreendida recentemente com a notícia da volta às piscinas do nadador australiano Ian Thorpe - detentor de 5 medalhas de ouro nos jogos olímpicos de 2000 e 2004 - fato que certamente deixará a modalidade mais atrativa, afinal de contas, a presença de ídolos é vital para o sucesso do esporte.
São inúmeros os casos de retorno de atletas, muitos deles bem-sucedidos, outros nem tanto.
Na natação, a americana Dara Torres disputou 5 olimpíadas, 1984, 1988, 1992, retornou em 2000 quando conquistou 5 medalhas e parou novamente, até voltar em 2008 e se tornar a primeira nadadora a disputar uma olimpíada com mais de 40 anos. Nessa última edição ganhou 3 medalhas.
Atingir essas características é algo fora do controle dos gestores do esporte, fato que os fazem aceitar, e muitas vezes incentivar, a volta de antigos ídolos, pois esses sempre ajudam a impulsionar o esporte, porém podem, algumas vezes, macular a carreira desses atletas, o que na minha ótica é inadmissível.
Nesse caso, vale ter em mente que o marketing só merece ter essa denominação, se vier acompanhado de respeito ao ser humano, além das tão citadas moral e ética.
São inúmeros os casos de retorno de atletas, muitos deles bem-sucedidos, outros nem tanto.
No ciclismo, Lance Armstrong afastou-se uma vez do esporte para tratar de um câncer e em sua volta venceu 7 vezes o Tour de France, após a última conquista se aposentou, mas logo depois retornou, porém, sem conseguir resultados expressivos. Agora anunciou novamente a aposentadoria, até quando?
Na natação, a americana Dara Torres disputou 5 olimpíadas, 1984, 1988, 1992, retornou em 2000 quando conquistou 5 medalhas e parou novamente, até voltar em 2008 e se tornar a primeira nadadora a disputar uma olimpíada com mais de 40 anos. Nessa última edição ganhou 3 medalhas.
O lutador peso pesado Mohammed Ali, após ser afastado do ringue por razões políticas, retornou 3 anos depois para reconquistar o título mundial.
Mas, talvez, o caso de maior repercussão mundial tenha sido o do jogador de basquete Michael Jordan, que se aposentou no auge em 1993 para seguir carreira num time de beisebol da segunda divisão, onde não obteve sucesso. Retornou então ao basquete e conquistou três títulos da NBA.
Em 1999 retirou-se mais uma vez para voltar em 2001, só que dessa vez o desempenho ficou muito aquém dos anos anteriores.
Exemplos de retorno não faltam, porém engana-se quem acha que tais iniciativas ocorrem apenas no mundo esportivo, na verdade, o mercado está repleto de casos interessantíssimos, onde os relançamentos ocorrem por diversas razões:
- Altos custos de lançamento de novas marcas.
- Maior identidade entre marca e categoria das marcas antigas.
- Minimizar os riscos que existem ao se adotar uma nova marca.
Dentre os vários casos de relançamento de marcas no Brasil, podemos citar o resgate dos biscoitos Duchen pela Parmalat, da Arisco pela Unilever, a volta da cadeia de fast food Subway e, para não fugir do mote esportivo, o retorno da Puma.
Essa, ciente da alta competitividade no mercado de tênis de performance, buscou uma linha baseada na moda e batizada de Life Style, a qual nos EUA e Europa já é responsável por 70% de sua produção.
Todas essas empresas poderiam muito bem lançar novas marcas e nelas aplicar o mesmo conceito que aplicaram nas marcas relançadas, porém, pelas razões citadas acima preferiram a estratégia do “relançamento”.
Analogamente, criar ídolos no esporte é extremamente caro, pois além do desempenho técnico, há a necessidade desse bom atleta possuir carisma e alguma forma de identificação com a modalidade que pratica.
Atingir essas características é algo fora do controle dos gestores do esporte, fato que os fazem aceitar, e muitas vezes incentivar, a volta de antigos ídolos, pois esses sempre ajudam a impulsionar o esporte, porém podem, algumas vezes, macular a carreira desses atletas, o que na minha ótica é inadmissível.
Nesse caso, vale ter em mente que o marketing só merece ter essa denominação, se vier acompanhado de respeito ao ser humano, além das tão citadas moral e ética.