terça-feira, 23 de setembro de 2014

Marcas esportivas Voleibol - Polônia 2014

O campeonato mundial de voleibol masculino realizado na Polônia em 2014 foi o foco de mais um estudo da Jambo Sport Business, que analisou as marcas de fornecedores esportivos das seleções participantes, assim como os patrocinadores que ostentavam suas marcas nos uniformes.
As japonesas Asics e Mizuno foram as marcas que mais vestiram seleções, cinco cada, vindo a seguir a Adidas com três, a qual também foi patrocinadora do campeonato.
Com duas seleções cada, apareceram as italianas Errea e Zeus e a brasileira Olympikus. Completam a lista de fornecedores, a sérvia Dacapo, a iraniana Merooj, a alemã Stanno e a peruana Walon.

Já em relação aos patrocínios nas camisas, foram 15 as seleções que usufruíram dessa possibilidade de receita, sendo que a Polônia teve duas marcas como patrocinadoras.
O segmento Financeiro foi o mais presente - 8 seleções (6 deles provenientes de bancos e dois de seguradoras). A seguir apareceu o setor de Telecom com 3 seleções. Bens de Consumo veio na 3ª posição com duas seleções, seguido por Mineração, Petróleo e Transporte com uma cada.
Das seis seleções que chegaram à 3ª e penúltima fase do Mundial - Brasil, Polônia, Rússia, França, Alemanha e Irã - , cada uma tinha um fornecedor de material esportivo diferente: Olympikus, Adidas, Mizuno, Errea, Stanno e Merooj, respectivamente.
Chamou a atenção o fato da Asics, mesmo presente em 5 seleções, não ter classificado nenhuma delas para essa fase.
Em relação ao segmento dos patrocinadores, tivemos nessa fase, 4 do setor financeiro com Brasil, Rússia, França e Irã, uma de bens de consumo com a Alemanha e uma de petróleo com Polônia, que também era patrocinada por uma empresa de telecomunicação.
Para as semifinais se classificaram Polônia, Brasil, Alemanha e França.
Geralmente as marcas de material esportivo não investem de forma relevante na comercialização das camisas das seleções nacionais de esportes como o voleibol.
Dessa forma, suas maiores fontes de receitas advêm da venda de calçados ou acessórios para a modalidade.
Não obstante a isso, a competição foi bastante positiva para as 4 marcas que chegaram à última fase.
Errea e Stanno passaram a ser melhor percebidas como “boas” marcas esportivas pelo mercado, o que contribui para a construção da imagem institucional e, consequentemente, auxilia nos eventuais lançamentos de produtos voltados à modalidade. Mesmo porque, nem calçados para voleibol as duas empresas fabricam ou comercializam.
Para a Olympikus, a 2a colocação do Brasil contribuiu para fortalecer ainda mais sua associação com o voleibol, o que ajuda a valorizar a marca, fato bastante importante numa situação em que os resultados operacionais da empresa não estejam bons. A marca está entre as que, além de patrocinarem equipes da modalidade, fabricam calçados específicos.
Já a Adidas conseguiu uma ótima exposição com a seleção polonesa e pode, através do patrocínio à competição, divulgar sua tecnologia “boost” também para calçados voltados ao voleibol. Uma estratégia sinérgica e eficiente, ainda mais num mercado amplamente dominado por Asics e Mizuno, ambas fora das finais.
Sobre a Mizuno, vale comentar que ao patrocinar as seleções da Rússia e dos EUA, focou tanto a associação com equipes vencedoras, visto que as duas ocupavam respectivamente 2ª e 4ª posição no ranking, como também em mercados com elevado potencial de consumo.
Por fim, vale comentar que a Nike, apesar de não patrocinar seleções deste esporte e nem ter uma linha de produtos voltados a ele, patrocinou alguns atletas, o que fez com que os mesmos utilizassem tênis de basquete nos jogos.
Como podemos ver, o Campeonato Mundial de Voleibol Masculino de 2014 teve, além das disputas entre as 24 seleções, uma competição bastante interessante pelo prisma de marketing entre as marcas de material esportivo.

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