terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

As marcas esportivas dos tenistas

Costumam dizer que uma das melhores escolas para se desenvolver na área de marketing é trabalhar em empresas de bens de consumo, visto que ali jamais haverá espaço para confundir marketing com comunicação, promoção, evento ou coisa parecida. Além do que, propicia ao colaborador uma visão estratégica de todos os componentes que influenciam o seu mercado.
Analogamente, penso que conhecer o mercado de marcas esportivas seja de vital importância para aqueles que atuam no segmento de esporte, atletas, agentes, organizadores de eventos ou gestores de clubes e confederações, isso porque, ao se conhecer as estratégias dessas empresas, se adquire informações que serão bastante úteis na busca por patrocínios e eventuais negociações.
Dentro dessa linha, a Jambo Sport Business tem desenvolvido estudos bem interessantes sobre a atuação das empresas desse setor em várias modalidades esportivas.
O último estudo publicado - http://pt.slideshare.net/jambosb/tennis-2015 -  trouxe uma radiografia dos equipamentos utilizados (raquetes, uniformes e calçados) pelos tenistas top 100 do ranking da ATP e pelas jogadoras top 100 do ranking da WTA em 2 de fevereiro de 2015.

No trabalho foi possível identificar quais países têm mais atletas ranqueados – EUA no feminino com 14 e Espanha no masculino com 13.
Foi detectado também que entre os homens há representantes de 39 países e de 32 entre as mulheres.
Já a Wilson é a marca de raquetes mais utilizada pelos tenistas de ambos os rankings, porém no masculino a 2ª posição é da Head enquanto que no feminino é da Babolat.
Em relação aos uniformes, a Adidas é líder tanto na soma dos dois rankings quanto no masculino, enquanto a Nike lidera no feminino.
No que tange a calçados, a Nike lidera no geral e no feminino, perdendo para a Adidas no masculino.
O estudo tenta trazer também uma abordagem qualitativa ao analisar o desempenho das empresas através de exercícios de participação das marcas entre os top 10, top 20 e assim por diante.
As eventuais correlações entre marcas, países e classificação dos tenistas também são abordadas no trabalho.
Por fim, é possível identificar a movimentação das marcas, tanto as tradicionais gigantes do setor, como as emergentes e as que, até então não tinham atuação no segmento esportivo, tais como Uniqlo e H&M.




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