terça-feira, 1 de agosto de 2017

É preciso ter força!

Qual organização não gostaria de ter em seu quadro um colaborador capacitado, focado nos resultados e com extrema capacidade de liderança? 
E se adicionarmos a essas características, o fato de conseguir agregá-las sem abrir mão dos princípios e, mesmo sendo duro quando necessário, conseguir conquistar a amizade e a admiração de todos?
Creio que todas as instituições estão sempre em busca de um profissional com tais particularidades, desde que sérias, evidentemente.
É certo ainda que o mercado está cheio de profissionais bem preparados, muitos desses com trajetórias vencedoras, porém, poucos podem dizer que têm amigos verdadeiros, a admiração da família e o respeito dos liderados - não confundir aqui com amigos interesseiros, conveniência da família e o temor dos liderados.
Esses poucos possuem uma forte característica em comum: o caráter, o qual lhes permite adotar princípios e valores independentemente da situação.
Deixando a teoria de lado, vamos a um exemplo concreto de um profissional popular com essas características: o treinador Abel Braga.
Antes de prosseguir, devo confessar que a motivação que me levou a escrever esse artigo foi encontrar uma forma de prestar algum tipo de homenagem ao comandante tricolor pelo momento doloroso que está passando, sem fugir, é claro, do objeto do blog.
Abel é tricolor e não esconde. Abel conseguiu dirigir equipes adversárias do seu clube de coração sem perder a condição de ídolo tricolor, mesmo envidando todos os seus esforços para trazer o retorno para seu empregador. E trouxe.
Sem receio em se posicionar, mesmo num mundo em que as pessoas vivem à espreita para encontrar um foco de discordância e assim poderem extravasar seus ódios e recalques, consegue o respeito daqueles que entendem que mais importante do que concordar, é ser bem intencionado.
Consegue escalar onze, preterir outros tantos e dar broncas – situações pouco agradáveis e que podem levar alguns à insatisfação – mantendo um ambiente ótimo e a confiança de todos. O segredo? Ser reto, olhar no olho, buscar o que cada um tem de melhor e demonstrar que o objetivo é o bem do grupo.
Alguns chamam esse tipo de liderança de “estilo paternalista” e no meu modo de ver é bastante eficaz.
Diante de tantas menções positivas, é importante que fique claro que tais elogios não têm como causa agradá-lo - nem sei se o texto chegará até ele – mas sim enaltecer características que, se seguidas pela maioria, deixariam nossa sociedade muito melhor.
Todavia não vou me furtar de escrever algo no sentido de ajudá-lo a amenizar sua dor, a qual nem consigo imaginar, aliás, vou apenas reproduzir parte de um parágrafo escrito nesse mesmo artigo: “poucos podem dizer que têm amigos verdadeiros, a admiração da família e o respeito dos liderados" .
Você pode, Abel! 
#ForçaAbel!


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